quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Crónicas do Governo – Ex - DGV
Crónicas do Governo – Aulas de Substituição
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Emoções
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Sujestão do dia
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Quando estás longe
Tudo muda em meu redor.
Não sei se é dos meus sentidos
Ou se o mundo sente também
A falta que de ti sinto.
Nem o Sol brilha de igual forma,
Nem as flores abrem como então,
Nem as águas do rio correm com a mesma euforia...
Tudo fica calmo, vazio,
Parco de vivacidade,
Pleno de nostalgia...
E a vontade de te voltar a ver é intensa,
Ansiosa, plena de saudade.
Quando estás longe fico triste...
E só penso em te ter aqui.
Emanuel Guimarães
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
A um amigo
Em sua homenagem publico aqui um poema seu.
Plenitude
O silêncio…
É certo que neste lento pôr-do-sol, o silêncio se ouve com mais força. Mas não é o silêncio.
A tranquilidade…
Sob a lua rompante, a natureza descansa. Alguns morcegos esvoaçam por sobre o pátio. A água corre no tanque, quase imperceptível. Tudo, na natureza, parece ocupar o seu sítio próprio. Mas não é a tranquilidade.
A paz…
De repente, dentro e fora de mim, tudo é harmonia. Neste momento preciso, tudo bate certo. Tudo tem razão. Mais, nada precisa de ter razão, porque o coração sente a plenitude. Mas não é a paz.
Não sei o que tem este lugar. Só sei que é o meu lugar. Aquele em que tudo faz sentido. Aquele em que consigo reunir tudo o que há em mim. Sem dramas, sem ansiedades. Plenitude, talvez seja isso, o que me enche neste velho pátio da casa ancestral dos meus antepassados. Aqui vivo eu, aqui vivem todos os meus fantasmas, aqui vivem as almas de Santa Marinha.
Talvez um dia me possam trazer para aqui para morrer. Talvez um dia possam espalhar as minhas cinzas por estes metros que a minha vista alcança. Porque mais do que qualquer outro sítio do mundo, eu pertenço aqui.
Francisco Botelho