sábado, 3 de janeiro de 2009

O novo ano



O início de um novo ano é sempre, para mim, o início de uma nova fase. Esta visão permite-me entrar no novo ano com o ânimo renovado. Nunca sabemos o que vai acontecer, mas são 12 meses em que podemos reorganizar a nossa vida e desenvolver novos projectos pessoais e profissionais.
Este ano porém não se perspectiva fácil. Todas as análises prevêm 2009 como o ano em que a "crise" vai atingir Portugal conduzindo-o à recessão e ao consequente aumento dos preços, à diminuição do consumo, ao fecho de empresas e ao aumento do desemprego. Isso deixa qualquer um apreensivo. No entanto, não podemos esquecer outras condicionantes. 2009 será ano de eleições em Portugal, europeias, legislativas e autárquicas, o que significa sempre neste país viver um estado de graça onde tudo é possível. Nesta perspectiva, será mais provável que os portugueses apenas sintam os efeitos da crise em 2010 quando forem obrigados a encarar novamente a realidade. Perspectiva-se também 2009 como o ano em que a Europa conseguirá ultrapassar a crise económica e financeira. Nos anos trinta só ao fim de 10 anos se ultrapassaram definitivamente os efeitos da Grande Depressão; hoje é diferente, a ameaça das potências emergentes obriga a soluções rápidas. Por fim, será o ano do fim da era Bush e o início da presidência de Obama, com todas as expectativas que isso representa.

Posto isto, e apesar de todas as previsões, 2009 apresenta-se um ano incerto, com muitas condicionantes que podem significar um ano melhor ou pior que 2008. Vou encara-lo da mesma forma que os anteriores, como uma nova fase em que poderei desenvolver novos projectos pessoais e, quem sabe, profissionais.