A reorganização levada a cabo pelo Governo não se limita à Saúde; ela está a acontecer em todos os Ministérios, todos com contestação, todos com eficácia duvidosa. O caso que me chegou ao conhecimento esta semana é relativo ao Ministério da Administração Interna. Este Ministério está a levar a cabo uma reorganização da PSP e da GNR, fechando também alguns postos e reduzindo o número de efectivos. Ora, numa altura em que os portugueses sentem um aumento da criminalidade violenta no nosso país, em que todos os dias se ouvem novos casos, não creio que esta seja uma medida que transmita segurança aos portugueses.
Mais uma vez serão as zonas menos populosas as mais prejudicadas, caso de Chaves, uma cidade em crescente desenvolvimento e capital da região do Alto Tâmega, que verá a sua Secção da PSP reduzida a uma simples esquadra com menos efectivos. Isto não só aumenta a insegurança de quem habita estas regiões como contribui para a sua desertificação, pois ninguém quer viver num local onde não há serviços essenciais (de referir que Chaves perdeu já, vítima desta reorganização, a maternidade e o tribunal administrativo).
Pois se ficar doente está fora de questão, agora fica também difícil andar na rua descansado... Onde iremos parar?
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