A noite caíu já sobre as Serras... e o que vemos? As luzes públicas das aldeias e lugarejos, cintilando como pirilampos, tentando contornar a imensidão das trevas. Aqui, onde o Minho com Trás-os-Montes se dividem, é o Tâmega que rege a fronteira e não a vontade dos homens. Assim foi durante eras. Ao fundo vê-se Espanha e a sua serra, nevada no Inverno, quando os dias o permitem. À noite, porém, tudo é igual: não há fronteiras ou divisões, apenas sombra. Mas eis que, do alto de Bustelo, surge uma nova luz. Sim, a Lua nasce com todo o esplendor que o céu limpo lhe pode dar. Ela ilumina todas as sombras da noite, as mentes e os corações, e dá-lhes um novo alento.
E a noite torna-se mágica.
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2 comentários:
Caro Amigo: Uma saudação entusiasta pelo facto de se juntar ao universo dos "bloguistas". A declaração de intenções com que inicia esta sua caminhada não poderia ser melhor. Quem tem hoje em Portugal um pensamento crítico? Eu lhe respondo: muito poucos. Mas também logo lhe acrescento: muito poucos, sim, mas os melhores!
E que as noites do Tâmega sejam duradouras, produtivas, mágicas. Conte comigo, para vir , de vez em quando, dar uma olhadela.
Abraço.
Amadeu Carvalho Homem
É só para dizer- PRESENTE!
E já agora que estarei atento ao que for escrito e sempre que me sentir à vontade para comentar, cá estarei para deixar o meu contributo.
Aquele abraço
Ricardo Capela
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