Foi com gosto que ontem assisti a uma programação na Tv Galicia dedicada à Revolução dos Cravos. Mais uma vez este canal regional a estabelecer uma ponte entre a Galiza e Portugal cujo passado cultural tem grande ligação. Mais que qualquer outra região espanhola, os galegos sempre tiveram uma relação muito chegada conosco, arriscando-me a designa-los como os verdadeiros nuestros hermanos. Estão de parabéns.
sábado, 26 de abril de 2008
Crónicas do governo - 25 de Abril
Ontem ouvi uma reportagem interessante na RTP, interessante e preocupante. Dava conta de uma grande percentagem de jovens portugueses que não sabem o que foi e o que significou o 25 de Abril, para quem a data é apenas um feriado, terminando com o reparo de a disciplina de História ter apenas 90 minutos semanais no 9º ano. Na verdade, estão atafulhados com Matemática e Inglês (que já nem podem ver à frente), como podem dedicar-se a outras áreas do saber?
Depois da chamada de atenção do Presidente da República, o Primeiro Ministro veio dizer que acha que os jovens estão a ser bem preparados... Onde, se os professores são obrigados ao facilitismo para que as estatísticas subam e o Governo se vanglorie? Estamos a criar ignorantes... é preocupante. E é certo que grande maioria dos jovens tem uma cultura geral baixa e um tremendo desinteresse (levo com essa realidade diariamente). Mas vale a pena falar para ouvidos moucos...?
Depois da chamada de atenção do Presidente da República, o Primeiro Ministro veio dizer que acha que os jovens estão a ser bem preparados... Onde, se os professores são obrigados ao facilitismo para que as estatísticas subam e o Governo se vanglorie? Estamos a criar ignorantes... é preocupante. E é certo que grande maioria dos jovens tem uma cultura geral baixa e um tremendo desinteresse (levo com essa realidade diariamente). Mas vale a pena falar para ouvidos moucos...?
sexta-feira, 25 de abril de 2008
25 de Abril
Comemora-se hoje 34 anos desde a Revolução dos Cravos.
A situação em que o país se encontra actualmente, de instabilidade e de alguma insegurança, levam a que muitos suspirem hoje pelo tempo da ditadura. Ao ouvi-los, fico triste. Na verdade esses têm a memória curta (alguns nem conheceram essa realidade) e já não se lembram do medo, da pobreza e da injustiça que existia diariamente. E sou de uma geração posterior, mas sei que nessa época eu não podia ter este blog, pelo menos, a maior parte dos meus textos eram censurados. Se hoje podemos criticar, se hoje podemos escolher, devemo-lo aos capitães de Abril.
Hoje é dia de lembrar isso, e comemorar a nossa liberdade.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Palácio da Brejoeira - Monção
Apresento hoje, a quem não conhece, o Palácio da Brejoeira no concelho de Monção. Localiza-se na freguesia de Pinheiros, junto à EN 101 que segue para Arcos de Valdevez. É um magnífico palácio com características neoclássicas e neobarrocas, classificado como Monumento Nacional. Aqui se encontrou Salazar com o General Franco, em 1950, para uma reunião política. É propriedade privada, pelo que a sua grandiosidade só pode ser vista através do portão. Fica a sugestão.
Museu da História de Portugal
Ontem estive algum tempo a ouvir o professor José Hermano Saraiva no seu programa "A Alma e a Gente" (RTP2), deesta vez a falar sobre os museus. não é um programa que eu tenha por hábito ver, mas aprendem-se umas curiosidades interessantes. Chamou-me à atenção quando ele falou na criação de um Museu da História de Portugal nos edifícios pombalinos que circundam a Praça do Comércio. Uma coisa é certa, seja esse ou outro museu, ou mesmo outra função cultural, o certo é que esses edifícios deviam estar culturalmente acessíveis ao público, ao invés de estarem "atulhados de burocratas" como o próprio professor referiu. Neste aspecto tenho de lhe tirar o chapéu. Lembre-se que esta praça é um das maiores da Europa, a mais bela de Lisboa, e foi palco de grandes acontecimentos históricos decisivos como, por exemplo, o 25 de Abril. Devia, realmente, ter outro aproveitamento.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
O acordo ortográfico
No último Prós e Contras, programa da RTP1, debateu-se o novo acordo ortográfico estabelecido entre Portugal e os países de língua oficial portuguesa. Este debate juntou escritores, professores universitários e outras individualidades dos vários países e foi interessante, mais não seja para esclarecer algumas questões. Pois se os argumentos que os "contra" utilizavam me chamavam à atenção, tendo como principal argumento que Portugal se devia afirmar sozinho pela sua cultura e não colar-se ao Brasil, houve uma frase de uma escritora brasileira que me fez pensar de outra forma; ela disse que os brasileiros não falam "brasileiro" mas sim português. Também me chamou à atenção exemplos como a Espanha que tem uma relação muito próxima com os países de língua espanhola, o que influencia em muito a projecção da sua cultura a nível mundial. Posto isto, e uma vez que não teremos de falar de forma diferente já que as alterações são apenas ao nível das consoantes mudas e pouco mais, talvez um acordo neste âmbito tenha os seus benefícios para Portugal. No entanto, também me pareceu que este acordo não é o mais indicado, e sobre isso convido-os a ver o artigo "Sobre o acordo ortográfico" onde deixo uma sujestão de leitura. Já agora, parabéns às "Vozes da Rádio" pela bela interpretação do "Cadê você morena".
terça-feira, 8 de abril de 2008
"Este jardim à beira-mar plantado..."
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Sobre o acordo ortográfico
Li hoje um comunicado da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros que apresenta um estudo sobre o acordo ortográfico entre Portugal e os países de língua portuguesa, de acordo com o qual este se revela inútil, falhando nos seus objectivos. Convido-os a ver em
http://www.apel.pt/default.asp?s=12268&ctd=32345
e a tirar as vossas conclusões.
http://www.apel.pt/default.asp?s=12268&ctd=32345
e a tirar as vossas conclusões.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Crónicas do Governo - Educação
Por mais que eu queira variar na temática, o Ministério da Educação continua a ser o que mais merece um comentário. Foi preciso a comunicação social dar ênfase à situação do caso da escola Carolina Micaelis, e vir o PGR denunciar a real situação que se vive nas escolas, e o PR vir também preocupar-se para chamar a atenção do Ministério, que ao início desdramatizava tentando apagar o caso, para o problema do desrespeito que existe nas escolas. Mas claro, quem criou esta situação foi mesmo o Ministério ao faltar contantemente ao respeito aos professores. Só espero que este caso traga melhorias efectivas, e medidas efectivas para resolver o problema. Vamos ver o que dá.
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