A reorganização levada a cabo pelo Governo não se limita à Saúde; ela está a acontecer em todos os Ministérios, todos com contestação, todos com eficácia duvidosa. O caso que me chegou ao conhecimento esta semana é relativo ao Ministério da Administração Interna. Este Ministério está a levar a cabo uma reorganização da PSP e da GNR, fechando também alguns postos e reduzindo o número de efectivos. Ora, numa altura em que os portugueses sentem um aumento da criminalidade violenta no nosso país, em que todos os dias se ouvem novos casos, não creio que esta seja uma medida que transmita segurança aos portugueses.
Mais uma vez serão as zonas menos populosas as mais prejudicadas, caso de Chaves, uma cidade em crescente desenvolvimento e capital da região do Alto Tâmega, que verá a sua Secção da PSP reduzida a uma simples esquadra com menos efectivos. Isto não só aumenta a insegurança de quem habita estas regiões como contribui para a sua desertificação, pois ninguém quer viver num local onde não há serviços essenciais (de referir que Chaves perdeu já, vítima desta reorganização, a maternidade e o tribunal administrativo).
Pois se ficar doente está fora de questão, agora fica também difícil andar na rua descansado... Onde iremos parar?
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
Crónicas do Governo - Tenho medo de adoecer em Portugal
Este início de 2008 também não tem sido famoso para o Ministro da Saúde; estalam os episódios relacionados com as dificuldades que se vivem na prestação de assistência. Só nesta semana foram vários os casos em que a coisa não correu bem, seja pela sobrelotação das urgências que se encontram em funcionamento, seja pela falta de meios dos Bombeiros ou falta de coordenação destes com o INEM. Isto põe a nu que, afinal, as condições de auxílio não foram asseguradas pelo Estado quando iniciou a reorganização das urgências. Perante estes factos, só vos digo: alegrem-se os que gozam de boa saúde; eu tenho medo de adoecer em Portugal.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Desafio para o novo ano
O novo ano não começou bem: o aumento dos preços foi inevitável e o mesmo não se viu nos ordenados, o número de desempregados continua a aumentar e a “crise” não acabou. Estaremos condenados a este fado todos os anos? Há quem diga que a culpa é do Governo (em muitos pontos é verdade), da conjuntura internacional, do progresso... e podem encontrar-se ainda uma infinidade de explicações. A verdade é que os portugueses andam desanimados e pessimistas em relação ao futuro. Mas sempre foram, na sua maioria, pessimistas, lamentando-se da sua sorte e suspirando por uma vida melhor muitas vezes sem se esforçarem por isso.
Sendo eu conhecedor das filosofias orientais, venho aqui propor uma nova abordagem para a vida que, aliás, tem sido divulgada em alguns best-sellers da literatura actual. Explicando de forma muito básica, tudo é formado e movido por energia. Da mesma forma se acredita que o poder da mente é muito maior que o físico. Quando acreditamos que algo pode acontecer, quando somos optimistas, estamos a transferir energia para que tal aconteça e, mais cedo ou mais tarde, acaba por acontecer. Ao invés, sendo pessimistas não estamos a acreditar que algo possa acontecer, logo a energia que decorre desse acto não contribui para que aconteça.
Não será esta a explicação para a “crise” em que nos encontramos? A maior parte dos portugueses, cépticos em relação ao futuro, não têm contribuído para que este estado de coisas melhore. Lembrem-se que os que se curam são geralmente os que acreditam que tal pode acontecer. Como optimista que sou digo-vos, por experiência pessoal, que funciona, mesmo que por vezes demore. Sempre me tenho deparado com gente sem ânimo, vivendo o dia a dia em desespero; talvez se o pensamento fosse positivo as coisas corressem melhor.
Posto isto, desafio-vos a levantar esses ânimos. Espíritos positivos, pensamentos positivos, vamos assim contribuir para que Portugal tenha um futuro melhor. E mesmo que não sejamos suficientes para isso, pelo menos contribuímos para o nosso próprio futuro e para o nosso bem-estar.
Sendo eu conhecedor das filosofias orientais, venho aqui propor uma nova abordagem para a vida que, aliás, tem sido divulgada em alguns best-sellers da literatura actual. Explicando de forma muito básica, tudo é formado e movido por energia. Da mesma forma se acredita que o poder da mente é muito maior que o físico. Quando acreditamos que algo pode acontecer, quando somos optimistas, estamos a transferir energia para que tal aconteça e, mais cedo ou mais tarde, acaba por acontecer. Ao invés, sendo pessimistas não estamos a acreditar que algo possa acontecer, logo a energia que decorre desse acto não contribui para que aconteça.
Não será esta a explicação para a “crise” em que nos encontramos? A maior parte dos portugueses, cépticos em relação ao futuro, não têm contribuído para que este estado de coisas melhore. Lembrem-se que os que se curam são geralmente os que acreditam que tal pode acontecer. Como optimista que sou digo-vos, por experiência pessoal, que funciona, mesmo que por vezes demore. Sempre me tenho deparado com gente sem ânimo, vivendo o dia a dia em desespero; talvez se o pensamento fosse positivo as coisas corressem melhor.
Posto isto, desafio-vos a levantar esses ânimos. Espíritos positivos, pensamentos positivos, vamos assim contribuir para que Portugal tenha um futuro melhor. E mesmo que não sejamos suficientes para isso, pelo menos contribuímos para o nosso próprio futuro e para o nosso bem-estar.
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filosofias orientais,
Pensamento positivo
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Apresentação
O que se pretende deste sítio?
Contribuir para uma Sociedade mais justa, mais culta, mais crítica, mas onde a crítica seja construtiva. Contribuir para um desenvolvimento social e cultural, deixando opiniões, reflexões e pensamentos à consideração de todos, e deixando-os comentar. Aqui posso ser poeta e escritor, levado pelo mundo da imaginação, mas também um agente activo na sociedade, contribuindo com a minha opinião. Só numa sociedade onde os cidadãos intervêm activamente com as suas opiniões a democracia, hoje tantas vezes chamada de forma leviana, atinge os seus propósitos. Por isso, convido a todos os que aqui vierem a deixar o seu comentário e, desta forma, também o seu contributo.
Contribuir para uma Sociedade mais justa, mais culta, mais crítica, mas onde a crítica seja construtiva. Contribuir para um desenvolvimento social e cultural, deixando opiniões, reflexões e pensamentos à consideração de todos, e deixando-os comentar. Aqui posso ser poeta e escritor, levado pelo mundo da imaginação, mas também um agente activo na sociedade, contribuindo com a minha opinião. Só numa sociedade onde os cidadãos intervêm activamente com as suas opiniões a democracia, hoje tantas vezes chamada de forma leviana, atinge os seus propósitos. Por isso, convido a todos os que aqui vierem a deixar o seu comentário e, desta forma, também o seu contributo.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
As Noites do Tâmega
A noite caíu já sobre as Serras... e o que vemos? As luzes públicas das aldeias e lugarejos, cintilando como pirilampos, tentando contornar a imensidão das trevas. Aqui, onde o Minho com Trás-os-Montes se dividem, é o Tâmega que rege a fronteira e não a vontade dos homens. Assim foi durante eras. Ao fundo vê-se Espanha e a sua serra, nevada no Inverno, quando os dias o permitem. À noite, porém, tudo é igual: não há fronteiras ou divisões, apenas sombra. Mas eis que, do alto de Bustelo, surge uma nova luz. Sim, a Lua nasce com todo o esplendor que o céu limpo lhe pode dar. Ela ilumina todas as sombras da noite, as mentes e os corações, e dá-lhes um novo alento.
E a noite torna-se mágica.
E a noite torna-se mágica.
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